O primeiro questionamento a fazer neste caso é: como falar em potencial de uma comunidade tão carente a ponto de muitas vezes em algumas casas faltar até água para beber? A resposta é: aproveitar o que cada um tem de melhor e começar pela necessidade, pois, quem tem necessidade já não é “desprovído” de tudo.
O professor disse que ficou encantado de ver como aquelas pessoas enfrentam seus problemas comunitários e seus dilemas pessoais sem reclamar da vida e com esperança sempre.
A força de vontade da comunidade foi motivadora e o apoio das secretarias municipais de educação, do esporte, cultura e administração e as parcerias com as associações locais, igrejas, sindicatos, movimentos sociais e o seguimento empresarial tem ajudado a transformar a vida de dezenas de famílias serranas desenvolvendo a auto estima, disciplina e confiança das crianças, jovens e adultos, além de promover o intercâmbio entre crianças e adolescentes de diversas localidades mais afastadas do sítio Zabelê que passaram a conhecer e a valorizar a comunidade zabelêense e a estabelecer vínculos que antes era mais difícil de acontecer porque os moradores estavam trancados para si mesmo. O projeto, por sua vez, abriu novas oportunidades para os moradores da serra.
A comunidade tem cerca de 170 tantas famílias. A base da sua economia é a cultura de sequeiro. As principais culturas produzidas são: a mandioca que é processada numa casa comunitária de farinha, o feijão e o milho.
Nenhum problema é maior na comunidade do que a dependência por água. Devido a altitude estimada de quase
Nos últimos 4 anos somente a prefeitura construiu 20 cisternas na localidade e o muitas outras foram erguidas pelo programa 1 milhão de cisternas. No entanto, os reservatórios ajudam, mas não resolvem o problema, afinal, pouco adianta dispor do reservatório e não ter água para guardar nele.
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